segunda-feira, 11 de junho de 2007
Sempre apreciei uma boa cerveja. Acho que a certa altura me terei decidido intimamente a, ao invés de me manter fiel a uma só marca - por exemplo, a Duvel daria um bom “casamento” - que iria experimentar muitas outras, voltando no entanto, e sempre que possível, às mais amadas. E quando assim se decide, estamos sujeitos a provar do bom e do mau.
Desde já faço notar, que se leio a alguém que me merece confiança que tal ou tal cerveja são más, certamente não as provarei. Se escreverem ou disserem simplesmente que não gostaram, aí o caso muda de figura e dou-lhes o benefício da dúvida.
A esta Queue de Charrue Blond, da Brasserie Vanuxeem nunca vi elogios por aí além, mas também nunca lhe li críticas severas. Portanto, decidi-me a saboreá-la em acompanhada de um queijo Gouda (ah! os nossos queijos não têm comparação, que pena os preços serem tão pouco atraentes!). A cervejinha - vem numa garrafinha de 0,25cl - revelou-se bonita, como uma meio loira, de espampanante cabeleira platinada a atirar para o branco cremoso. Muito gasosa, a dar uma sensação vivificante, não tem aromas muito marcantes, mas a presença alcoólica (9ºABV), conforme reza o rótulo, bem resumido, por sinal) é bem marcada e oculta de certa forma outros sabores.
Fora a textura interessante, esta cerveja está longe de ser notável, embora seja bebível o suficiente para merecer uma segunda oportunidade
Etiquetas: Queue de Charrue Blond