segunda-feira, 4 de junho de 2007
(Duvel=Diabo)
A ingratidão é uma das características menos agradáveis da nossa personalidade. E de vez em quando lá nos toca pela porta. Depois, lá vem o arrependimento, muita vez tardio.
Espero que o meu, pelo menos desta vez não o seja, A conversa, à laia de auto-crítica, vem a propósito dessa magnífica loura chamada Duvel, da Brasserie Duvel Moortgat.
È que ainda não a havia referido, e no entanto, foi graças a ela que comecei a minha aventura neste fascinante mundo da cerveja.
Provavelmente, será por estes dias, uma das cervejas belgas mais divulgadas no nosso país, e raro é o hipermercado que não a tem no escaparate em garrafas de 0,33cl, e menos assiduamente, em garrafas de 0,75cl. O português menos dado a estas “madurezas” de conhecer cerveja, olhará para ela e torcerá o nariz ao preço, logicamente acima dos das cervejas nacionais. Mas ela merece cada cêntimo.
Logo na altura em que se verte para o copo, saltam à vista os atributos “físicos”: espuma extra, imaculada e preguiçosa. E aquela cor dourada…não deixa ninguém indiferente. Servida no seu copo próprio, uma túlipa bem aberta, mostra-nos na sua transparência, a abundante gaseificação que a enche, e a nós, de vida, e exala um aroma a fruta madura.
Depois, salta na boca, gulosa, deixa-se beber sem pudor, aquele ligeiro amargo/doce a correr todos os cantos da boca, a apoderar-se dos sentidos de quem a toma. E se regozija por o ter feito.
A Duvel, é sem dúvida uma das mais felizes cervejas que experimentei, e não tenho dúvidas, uma das que terá mais admiradoras em todo o mundo. Merecidamente.
O seu TA, contudo, aconselha à moderação, até porque aqueles 8º anunciados, ou me engano muito, ou são descaradamente excedidos.
Etiquetas: Duvel