terça-feira, 16 de outubro de 2007
Por feitio, não sou de ódios de estimação - nem quaisquer outros. Quando não gosto, olimpicamente ignoro, e está a questão arrumada. Posturas fundamentalistas não são comigo, acho que se trata até de uma questão de comodismo.
Quanto se trata de cervejas, não fujo à regra. E é por isso que, a priori, não me manifesto contra as grandes cervejeiras. Longe de mim diabolizá-las, embora tenha bem presente que muitas delas pouco ou nada acrescentam de positivo ao panorama geral, o que é uma pena, face às potencialidades financeiras que a maioria possui. É verdade que muitos dos seus produtos são abaixo de cão - a ultra divulgada Bud (a americana, naturalmente) é um caso perdido de indigência cervejeira - mas sempre vão aparecendo produtos de qualidade muito apreciável.
Faço aqui uma ressalva para frisar que não me estou a referir àquelas cervejeiras que vão açambarcando as fabriquetas de menor porte, mas autoras de produtos de excelência com dificuldades de expansão por limitações financeiras, e que, mercê dessas intervenções, acabam por perder boa parte da sua identidade. Essa é outra vertente que não vem ao caso. Por agora…
Voltando á vaca fria, serve o preâmbulo para dar conta que a conhecida Erdinger - da qual já aqui tinha referido a excelente Dunkel - aproveitou a Oktoberfest, e toca de lançar uma weissbeer, denominada naturalmente Erdinger Weissbeer Oktoberfest. É uma cerveja que exibe todos os atributos deste tipo - bem dourada, turva, grande carbonatação e exuberante e cremosa espuma - acrescentando-lhe um pouco mais de corpo, atingindo os 5,7º de Abv, o que não evita que a garrafinha de 0,5l se esgote num ápice. É uma bela cerveja alemã, e que, nestes dias em que o sol, teimosamente, parece resolvido a não nos abandonar completamente, apetece bem fresquinha.
Quanto se trata de cervejas, não fujo à regra. E é por isso que, a priori, não me manifesto contra as grandes cervejeiras. Longe de mim diabolizá-las, embora tenha bem presente que muitas delas pouco ou nada acrescentam de positivo ao panorama geral, o que é uma pena, face às potencialidades financeiras que a maioria possui. É verdade que muitos dos seus produtos são abaixo de cão - a ultra divulgada Bud (a americana, naturalmente) é um caso perdido de indigência cervejeira - mas sempre vão aparecendo produtos de qualidade muito apreciável.
Faço aqui uma ressalva para frisar que não me estou a referir àquelas cervejeiras que vão açambarcando as fabriquetas de menor porte, mas autoras de produtos de excelência com dificuldades de expansão por limitações financeiras, e que, mercê dessas intervenções, acabam por perder boa parte da sua identidade. Essa é outra vertente que não vem ao caso. Por agora…
Voltando á vaca fria, serve o preâmbulo para dar conta que a conhecida Erdinger - da qual já aqui tinha referido a excelente Dunkel - aproveitou a Oktoberfest, e toca de lançar uma weissbeer, denominada naturalmente Erdinger Weissbeer Oktoberfest. É uma cerveja que exibe todos os atributos deste tipo - bem dourada, turva, grande carbonatação e exuberante e cremosa espuma - acrescentando-lhe um pouco mais de corpo, atingindo os 5,7º de Abv, o que não evita que a garrafinha de 0,5l se esgote num ápice. É uma bela cerveja alemã, e que, nestes dias em que o sol, teimosamente, parece resolvido a não nos abandonar completamente, apetece bem fresquinha.
E como brevemente deverá estar fora dos escaparates...
Quando iniciei estes escritos sobre cervejas, admiti que por vezes postasse algumas receitas, não tradicionais, que dessas há livros para todos os gostos, mas as que resultassem de algumas experiências pessoais. Mas a preguiça é grande, e tenho falhado nessa minha aposta.
Hoje porém, e como a Erdinger Oktoberfest foi degustada a acompanhar um prato da minha iniciativa - muito simples, que me dou mal com complicações culinárias - aí está ela, para o caso de alguém querer experimentar.
O pato é a minha ave de capoeira preferida. Tem uma carne macia, - e uma gordura que evita que se ressica no forno, ao contrário do peru, por exemplo.
Há uns tempos, passando pelas prateleiras de um supermercado, reparei que vendiam os peitos da bendita ave em separado, lembrei-me do “pato lacado” e decidi-me a improvisar.
Misturei 4 ou 5 colheres de compota de laranja amarga, com duas de massa de alho e outras tantas de margarina, que levei ao micro-ondas de forma a formar uma massa homogénea, com a qual barrei os peitos. Levei-os ao forno, num tabuleiro de vidro, previamente untado com alguma margarina - pouca, que o pato já tem gordura própria em quantidade - e deixei assar com a gordura dos peitos para baixo. A meio da assadura virei-os, e voltei a barrá-los com a massa que tinha sobrado. Quando estavam bem louros, retirei-os, e no molho que se formara no tabuleiro, alourei umas batatinhas primor, previamente cozidas.
Cortei os peitos em fatias muito finas, apesar da carne estar extremamente macia, e acompanhei com as batatas e um puré de maçã.
Etiquetas: Erdinger Oktoberfest