quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Li uma vez de alguém que também sentia uma seduução irrecusável pela nobre bebida que: "Bebo com os olhos, o olfacto e o paladar". Resumia numa simples frase, aquilo que nos é comum. Com efeito, se o sabor de uma cerveja é transcendente no meu gosto por ela, nunca me consigo furtar aos seus encantos visíveis, ou ao aroma que deixa escapar.
Uma das características a que olho é á sua espuma, mais a sua cor e densidade, do que a quantidade. Isto apesar de algumas das minhas preferidas nem "fazerem" grande espuma, mas essas são tão boas que tudo se lhes perdoa, mesmo a quase ausência de espuma.
Ora a esta moreníssima cerveja da belga Martin, nada se lhe pode apontar: boa "gola" a provocar enorme gula, corpo esbelto, aroma a cafés e chocolates, tudo numa mistura explosiva que atinge os 12º Abv, imperceptíveis no meio de um cocktail irrepreensível de paladares. Aliás, esta cervejeira, sendo uma das mais diversificadas em produtos, característica de que sempre desconfiei (são os malfadados preconceitos...), tem-me surpreendido pela positiva.
Tenho que dizer que uma das coisas que me dá mais prazer é ver a reacção de quem convido para minha casa para comigo partilhar estes pequenos prazeres, e a esta, os sorrisos largos deram-me bem a medida da satisfação que provocou. E as palavras de apreço foram mais que muitas.
Abreviando, direi dela que se a espuma cor de chocolate é cremosa, o líquido é licoroso, espesso - quem conhece a "Ginja de Alcobaça" sabe do que falo - e onde os sabores a maltes torrados, a chocolates e a esmero na feitura.
Na boca, deixa notas acentuadas, mas principalmente lamento por se ter acabado.
Uma cerveja de grande nível
Uma das características a que olho é á sua espuma, mais a sua cor e densidade, do que a quantidade. Isto apesar de algumas das minhas preferidas nem "fazerem" grande espuma, mas essas são tão boas que tudo se lhes perdoa, mesmo a quase ausência de espuma.
Ora a esta moreníssima cerveja da belga Martin, nada se lhe pode apontar: boa "gola" a provocar enorme gula, corpo esbelto, aroma a cafés e chocolates, tudo numa mistura explosiva que atinge os 12º Abv, imperceptíveis no meio de um cocktail irrepreensível de paladares. Aliás, esta cervejeira, sendo uma das mais diversificadas em produtos, característica de que sempre desconfiei (são os malfadados preconceitos...), tem-me surpreendido pela positiva.
Tenho que dizer que uma das coisas que me dá mais prazer é ver a reacção de quem convido para minha casa para comigo partilhar estes pequenos prazeres, e a esta, os sorrisos largos deram-me bem a medida da satisfação que provocou. E as palavras de apreço foram mais que muitas.
Abreviando, direi dela que se a espuma cor de chocolate é cremosa, o líquido é licoroso, espesso - quem conhece a "Ginja de Alcobaça" sabe do que falo - e onde os sabores a maltes torrados, a chocolates e a esmero na feitura.
Na boca, deixa notas acentuadas, mas principalmente lamento por se ter acabado.
Uma cerveja de grande nível
Etiquetas: Gordon Platinium