quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Antes do mais, dizer que a minha viagem a Amsterdam não terminou da melhor maneira, e que mais uma vez tive que reconhecer a minha pouca resistência aos fumos - embora a minha convivência com os fumadores seja pacífica, não podem é ser muitos ao mesmo tempo - e só esta semana me vi livre da infecção nas vias respiratórias que de lá trouxe, a par de algumas excelentes experiências cervejeiras, que isto a vida é como as moedas, e tudo tem o seu reverso.
Mas passemos ao que me traz hoje, um tipo de cervejas pouco divulgado por cá, para não dizer que é praticamente desconhecido, as Flemish Red, ou Flanders Red Ale.
Confesso desde já, que a minha primeira experiência com uma Flemish Red - nem me recordo que cerveja foi - não me agradou, e pensei até que a dita não estivesse nas melhores condições. É que estas cervejas caracterizam-se pela sua acidez, chegando mesmo a ter reminiscências avinagradas, o que, como é sabido, desagrada sobremaneira a qualquer um que se habitue a usar o vinho acidificado para temperar comida.
Mas ouvi falar tanto das virtudes de algumas delas, mormente das Rodenbach e da Duchesse de Bourgogne, que comecei a ponderar rectificar opiniões, e como tive acesso a esta última, decidi-me a nova prova. Em boa hora. Nesta cerveja da Brouwerij Verhaeghe, há um agridoce estranho mas agradável, que faz o palato percorrer uma variedade notável de sabores.
De cor rubi e espuma escassa, vertida no copo, a acidez vem de imediato ao olfacto, um aroma a cereja amarga, pouco madura. O sabor é suave, com a acidez sempre presente, mas muito mitigada por um adocicado muito característico, que deixa na boca uma mistura de sabores muito complexa, e dificilmente explicável.
Como o carácter alcoólico é moderado, esta é uma cerveja de muito bom beber, só ou acompanhando, por exemplo, um bom queijo de Serpa.
Uma experiência que vale a pena repetir.
Mas passemos ao que me traz hoje, um tipo de cervejas pouco divulgado por cá, para não dizer que é praticamente desconhecido, as Flemish Red, ou Flanders Red Ale.
Confesso desde já, que a minha primeira experiência com uma Flemish Red - nem me recordo que cerveja foi - não me agradou, e pensei até que a dita não estivesse nas melhores condições. É que estas cervejas caracterizam-se pela sua acidez, chegando mesmo a ter reminiscências avinagradas, o que, como é sabido, desagrada sobremaneira a qualquer um que se habitue a usar o vinho acidificado para temperar comida.
Mas ouvi falar tanto das virtudes de algumas delas, mormente das Rodenbach e da Duchesse de Bourgogne, que comecei a ponderar rectificar opiniões, e como tive acesso a esta última, decidi-me a nova prova. Em boa hora. Nesta cerveja da Brouwerij Verhaeghe, há um agridoce estranho mas agradável, que faz o palato percorrer uma variedade notável de sabores.
De cor rubi e espuma escassa, vertida no copo, a acidez vem de imediato ao olfacto, um aroma a cereja amarga, pouco madura. O sabor é suave, com a acidez sempre presente, mas muito mitigada por um adocicado muito característico, que deixa na boca uma mistura de sabores muito complexa, e dificilmente explicável.
Como o carácter alcoólico é moderado, esta é uma cerveja de muito bom beber, só ou acompanhando, por exemplo, um bom queijo de Serpa.
Uma experiência que vale a pena repetir.
Cervejeira: Brouwerij Verhaeghe, Bélgica, Flandres
Vol/Alc: 6,2% Abv
Ano: 2007
Tipo: Flemish Red
Copo: Goblet
Etiquetas: Duchesse de Bourgogne