A ‘t IJ, que como emblema uma avestruz, animal estranho em tão nórdico país, fabrica um naipe notável de boas cervejas, umas de fabrico permanente e outras sazonais. Das primeiras, as únicas que tive o prazer de conhecer, destaco sobretudo a sua trippel, a Zatte e uma strong ale, se assim se pode chamar, a Columbus, qualquer delas, cervejas de grande carácter.
A solicitude das hospedeiras, com uma explicação detalhada dos seus produtos, e um convite para uma visita à cervejeira propriamente dita, que se situa atrás do balcão, foi bem demonstrativa da simpatia daquelas gentes, muito ao arrepio do preconceito do pouco calorosos que os povos nórdicos podem ser.
Mas deixando a ‘t IJ, tenho um par notas de viagem que podem ter algum interesse. A primeira é a de que, apesar da grande oferta que se encontra em qualquer bar - deixemos de fora a t’IJ uma vez que se trata de um local exclusivo - as cervejas à pressão têm natural ascendente sobre as de garrafa, e as que mais vi serem servidas, foram as Kwak - será que dá um prazer especial beber por aquele copo tão bizarro? - e as La Chouffe, o que dá bem ideia das preferências dos holandeses, isto apesar da quase omnipresença das gigantes Heineken e Amstel.
A segunda nota para a pouca oferta de acompanhamentos de degustação das cervejas, o que, a alguém ponderado, dá pouca hipótese de se alongar em “provas”, sob pena de facilmente se perder no caminho das pedras para o hotel.
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